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Bahia pode produzir queijos de ovinos e caprinos

Empresários baianos trocam experiências com produtores de queijos e vinhos da França, Espanha e Portugal
Chico Araújo
Mateus Pereira
Na abertura da Fenagro, fez sucesso o stand de Morro do Chapéu, onde autoridades e empresários conheceram o vinho produzido na região
 
Apesar de possuir bons rebanhos de ovinos e caprinos, a Bahia investe muito pouco na produção de queijos de cabras e ovelhas. Essa realidade pode mudar. Entre os meses de outubro e novembro, uma missão da Secretaria de Agricultura, com a participação de empresários do agronegócio, Federação das Indústrias do Estado da Bahia e do Sebrae visitou a França, Portugal e Espanha, em ações de benchmarking para conhecer produtores europeus e seus processos.

Os participantes da missão baiana se encontraram no primeiro dia da Fenagro – Feira Nacional de Agropecuária -, no sábado, dia 24, no Parque de Exposições da Bahia, para trocar idéias e definir como colocar em prática o aprendizado das visitas. “Eles querem investir e nós temos aqui as condições para desenvolver os produtos. Vamos montar um plano de ação com parceiros europeus e investir na produção de vinhos, queijos e defumados”, explicou o diretor de Operações do Sebrae-Bahia, Lauro Ramos.

O primeiro resultado prático é a visita a Bahia do empresário português José Matias, da bicentenária Casa Matias, conhecido como um dos maiores produtores de queijos daquele país. Ele visitará a região de produção entre as cidades de Valente e Juazeiro, com o objetivo de transferir tecnologia e investir na produção local.

Da mesma forma, produtores da região do Morro do Chapéu já estão fazendo uso da experiência com a produção de vinhos na região. Fez sucesso no primeiro dia de Fenagro o stand da cidade, onde os visitantes puderam provar dos vinhos produzidos com uvas da região.

O presidente da Câmara Portuguesa de Comércio, Antonio Coradino, considerou a missão bastante positiva. “Nossos desejos se complementam. Eles nos oferecem a expertise e tecnologia e aqui nós temos terra e produção, principalmente para investir na produção do leite de cabra. No caso dos vinhos, há a possibilidade de acelerar os processos”, contou.

Já o presidente do Sindileite, Paulo Cintra acredita que a troca de experiência vai ajudar a evoluir a produção local. “Tivemos 100% de êxito com a missão. A idéia é fazer um intercâmbio. Muitos empresários europeus mostraram interesse em se instalar e produzir aqui no Estado. A princípio, vamos investir na melhoria da produção de queijos com leite bovino, mais para frente algumas regiões já poderão investir na produção de queijos a partir do leite de cabras e ovelhas”.
Fonte: http://www.ba.agenciasebrae.com.br/noticia.kmf?canal=665&cod=19317682

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