Luiz de Jesus deixou o trabalho como cobrador de ônibus para investir em uma sorveteria
Maiane Matos
Maiane Matos
O empreendedor entre a esposa e um funcionário
O empreendedor entre a esposa e um funcionário
O desejo de montar o próprio negócio superou as dificuldades
financeiras. Assim começa a história de sucesso de Luiz de Jesus, que
teve uma infância cheia de sonhos e hoje é um Empreendedor Individual.
Morador da comunidade do Cruzeiro de Laje, zona rural de Santo Antônio
de Jesus, Luiz mudou-se para a sede do município aos 13 anos de idade.
Nascido em uma família humilde, percebia a dificuldade que os seus pais
possuíam para mantê-lo em casa e ajudá-lo em suas necessidades pessoais.
“Eu sempre tive interesse em ter as minhas coisas e por isso sempre
trabalhava na roça para conseguir o que eu queria e para ajudar em
casa”.
Aos 12 anos, ajudava o pai em uma quitanda na própria comunidade.
“Logo depois o meu irmão montou um comércio no local e eu sempre estava
junto com ele. Sempre curioso, observava o que acontecia. Com 13 anos me
mudei para Santo Antônio de Jesus para morar com minha avó. Comecei a
trabalhar em casas comerciais, sempre ligadas a alimentação, mas o
desejo de ter um comércio crescia comigo. Infelizmente, meus pais não
tinham condições de montar algo para mim”.
Durante todo o tempo, Luiz de Jesus trabalhou no comércio de Santo
Antônio de Jesus. A experiência foi sendo adquirida durante esse período
e em 2007 surgiu a primeira oportunidade de negócio. “O meu último
trabalho foi em uma empresa de ônibus rodoviário. Eu fui cobrador da
empresa durante nove anos. Como sou evangélico, no período eu conheci um
irmão da igreja que eu frequento e, com ele, montamos uma sorveteria”.
O primeiro negócio foi com sorvete, mas Luiz e seu sócio não possuíam
experiência com administração. “Eu continuei trabalhando na empresa de
ônibus e tomava conta da sorveteria, pois ainda não tinha como me
sustentar apenas com o dinheiro da empresa. Foi então que o Sebrae
entrou na história. Eu tinha o desejo de aumentar a sorveteria, mas não
sabia como. Então, um dia passou pelas ruas da cidade um carro de som
com uma turma de jovens divulgando uma campanha do Sebrae de
Empreendedor Individual. O grupo entregava panfletos no comércio e esse
foi o primeiro contato que eu tive com o Sebrae”.
Através da cartilha do Sebrae, Luiz teve acesso a informações e cada
vez que lia analisava as possibilidades que poderia ter sendo um
Empreendedor Individual. Contudo, ao procurar informações de outras
pessoas as notícias eram sempre truncadas. “Comecei a acreditar que o
Sebrae era um órgão do governo que iria nos obrigar a pagar mais
impostos, caso eu me tornasse um Empreendedor Individual”, acrescentou.
Maiane Matos
Após cadastro como Empreendedor Individual, sorveteria cresceu
Após cadastro como Empreendedor Individual, sorveteria cresceu
As demandas da pequena sorveteria começaram a aumentar. O
estabelecimento mudou de local, ganhou mais espaço e mais produtos
começaram a ser comercializados. “Quando eu mudei o estabelecimento de
local, começaram a surgir novas necessidades, como fazer compras maiores
e em grandes fornecedores. Então eu retomei a cartilha e vi que se eu
me tornasse um Empreendedor Individual eu teria direito a um CNPJ e
teria possibilidade de realizar compras como eu queria”.
Após contato com o Sebrae, Luiz de Jesus teve acesso a informações para desconstruir a imagem que tinha. Após ter se tornado um Empreendedor Individual, viu o crescimento de sua empresa e a satisfação dos seus clientes com o atendimento e produtos oferecidos. “Fui muito bem recebido pelo Sebrae, todas as minha dúvidas foram tiradas e a partir da visita eu fui organizando a empresa”.
Após contato com o Sebrae, Luiz de Jesus teve acesso a informações para desconstruir a imagem que tinha. Após ter se tornado um Empreendedor Individual, viu o crescimento de sua empresa e a satisfação dos seus clientes com o atendimento e produtos oferecidos. “Fui muito bem recebido pelo Sebrae, todas as minha dúvidas foram tiradas e a partir da visita eu fui organizando a empresa”.
O empreendedor afirmou que mais projetos em relação ao seu negócio
estão sendo pensados. Com o apoio do Sebrae e através das linhas de
crédito oferecidas pelos bancos, ele ampliará as instalações do
estabelecimento comercial para continuar servindo o melhor aos clientes.
“Eu vejo o Sebrae como um parceiro que vem para somar. Antes eu tinha
apenas o sonho de ter um comércio e hoje eu vejo a possibilidade de ir
mais longe, de me tornar um empresário”.
(71) 3444-6808/3320-4558 / 9222-1612 /9174-9142
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
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